Arte Gotica ( Século 13 )


            Com o fim da era feudal na Europa, no século XII ocorreu o êxodo rural, as pessoas migraram do campo para a cidade em função do ressurgimento do comércio. Assim, o centro de tudo passou a ser as cidades, inclusive o centro da arte. A arte que começou a surgir a partir desse período foi chamada de gótica, pois sua aparência era considerada bárbara.


       A arte gótica surgiu nas proximidades de Paris.Era praticada em quatro principios : iluminura de manuscritos, afrescos,painéis e vitrais, era um recurso didático para difundir o cristianismo.

    Renascimento ( Século 14)

 
       PINTURA  NO RENASCIMENTO     




Principais características:
Perspectiva: arte de figura, no desenho ou pintura, as diversas distâncias e proporções que têm entre si os objetos vistos à distância, segundo os princípios da matemática e da geometria.
 Uso do claro-escuro: pintar algumas áreas iluminadas e outras na sombra, esse jogo de contrastes reforça a sugestão de volume dos corpos.
 Realismo: o artistas do Renascimento não vê mais o homem como simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo é pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada.
 Inicia-se o uso da tela e da tinta à óleo.
Tanto a pintura como a escultura que antes apareciam quase que exclusivamente como detalhes de obras arquitetônicas, tornam-se manifestações independentes.
 Surgimento de artistas com um estilo pessoal, diferente dos demais, já que o período é marcado pelo ideal de liberdade e, conseqüentemente, pelo individualismo.

Os principais pintores foram:

Botticelli - os temas de seus quadros foram escolhidos segundo a possibilidade que lhe proporcionavam de expressar seu ideal de beleza. Para ele, a beleza estava associada ao ideal cristão. Por isso, as figuras humanas de seus quadros são belas porque manifestam a graça divina, e, ao mesmo tempo, melancólicas porque supõem que perderam esse dom de Deus.

Obras destacadas: A Primavera e O Nascimento de Vênus.

Leonardo da Vinci - ele dominou com sabedoria um jogo expressivo de luz e sombra, gerador de uma atmosfera que parte da realidade mas estimula a imaginação do observador. Foi possuidor de um espírito versátil que o tornou capaz de pesquisar e realizar trabalhos em diversos campos do conhecimento humano.

Obras destacadas: A Virgem dos Rochedos e Monalisa.

Michelângelo - entre 1508 e 1512 trabalhou na pintura do teto da Capela Sistina, no Vaticano. Para essa capela, concebeu e realizou grande número de cenas do Antigo Testamento. Dentre tantas que expressam a genialidade do artista, uma particularmente representativa é a criação do homem.

Obras destacadas: Teto da Capela Sistina e a Sagrada Família

Rafael - suas obras comunicam ao observador um sentimento de ordem e segurança, pois os elementos que compõem seus quadros são dispostos em espaços amplo, claros e de acordo com uma simetria equilibrada. Foi considerado grande pintor de “Madonas”.

Obras destacadas: A Escola de Atenas e Madona da Manhã.






Barroco ( Século 16 )



           Considerado como o estilo correspondente ao absolutismo e à Contra-Reforma, distingue-se pelo esplendor exuberante. De certo modo o Barroco foi uma continuação natural do Renascimento, porque ambos os movimentos compartilharam de um profundo interesse pela arte da Antiguidade clássica, embora interpretando-a diferentemente, o que teria resultado em diferenças na expressão artística de cada período. Enquanto no Renascimento as qualidades de moderação, economia formal, austeridade, equilíbrio e harmonia eram as mais buscadas, o tratamento barroco de temas idênticos mostrava maior dinamismo, contrastes mais fortes, maior dramaticidade, exuberância e realismo e uma tendência ao decorativo, além de manifestar uma tensão entre o gosto pela materialidade opulenta e as demandas de uma vida espiritual.



        Rococó. ( Seculo 17 )



       A pintura do Rococó divide-se em dois campos nitidamente diferenciados. Parte da produção é um documento visual intimista e despreocupado do modo de vida e da concepção de mundo das elites européias do século XVIII, e outra parte, adaptando elementos constituintes do estilo à decoração monumental de igrejas e palácios, serviu como meio de glorificação da fé e do poder civil. O estilo Rococó nasceu em Paris em torno da década de 1700, como uma reação da aristocracia francesa contra o Barroco suntuoso, palaciano e solene praticado no período de Luís XIV. Caracterizou-se acima de tudo por sua índole hedonista e aristocrática, manifesta em delicadeza, elegância, sensualidade e graça, e na preferência por temas leves e sentimentais, onde a linha curva, as cores claras e a assimetria tinham um papel fundamental na composição da obra.


Neoclassicismo ( Século 18 )


            A pintura neoclássica é uma pintura descritiva de forte realismo, onde o traço linear assume maior importância que a aplicação da cor (ao contrário da expressividade pictórica do Romantismo). As cenas vivem da composição formal, são harmoniosas, os elementos possuem contornos bem definidos e são dispostos em planos ortogonais equilibrados. De um modo geral as figuras assumem uma postura rígida, onde a luz artificial direccionada (em foco) ajuda à criação de um ambiente teatral, resultando numa imagem sólida e monumental. Esta frieza, conseguida pelo artificialismo da composição, distancia o observador, tornando a pintura numa imagem simbólica.

Romantismo ( Século 18)

      O século XIX foi agitado por fortes mudanças sociais, políticas e culturais causadas por acontecimentos do final do século XVIII que foram a Revolução Industrial que gerou novos inventos com o objetivo de solucionar os problemas técnicos decorrentes do aumento de produção, provocando a divisão do trabalho e o início da especialização da mão-de-obra, e pela Revolução Francesa que lutava por uma sociedade mais harmônica, em que os direitos individuais fossem respeitados, traduziu-se essa expectativa na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Do mesmo modo, a atividade artística tornou-se complexa.

    Os artistas românticos procuraram se libertar das convenções acadêmicas em favor da livre expressão da personalidade do artista.
Características gerais:
 a valorização dos sentimentos e da imaginação;
 o nacionalismo;
 a valorização da natureza como princípios da criação artística; e
 os sentimentos do presente tais como: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.


Realismo ( Século 19)


Como protesto ao romantismo, nas belas artes, veio o realismo, que “olha o futuro e tem fé na ciência e no progresso”, menos egocêntrico, subjetivo e idealizado. O realismo, como obviamente diz seu nome, descreve a realidade com uma linguagem clara, simples e natural.
A passagem do Romantismo para o Realismo, corresponde uma mudança do belo e ideal para o real e objetivo.

Impressionismo  (Século 19)


          A pintura deve mostrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz do sol num determinado momento, pois as cores da natureza mudam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol.

        É também com isto uma pintura instantânea(captar o momento), recorrendo, inclusivamente à fotografia.
        As figuras não devem ter contornos nítidos pois o desenho deixa de ser o principal meio estrutural do quadro passando a ser a mancha/cor.
        As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam. O preto jamais é usado em uma obra impressionista plena.
       Os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim um amarelo próximo a um violeta produz um efeito mais real do que um claro-escuro muito utilizado pelos academicistas no passado. Essa orientação viria dar mais tarde origem ao pontilhismo
       As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor. Pelo contrário,devem ser puras e dissociadas no quadro em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se tornar óptica.

Expressionismo ( Século 20)
            O expressionismo foi um movimento artístico que surgiu no final do século XIX e início do século XX como uma reação à objetividade do impressionismo, apresentando características que ressaltavam a subjetividade.

        Suas origens são os desdobramentos do pós-impressionismo, principalmente através de Vincent Van Gogh, Edvard Munch e Paul Klee. De fato, a noção do expressionismo foi empregada pela primeira vez em 1911, na revista Der Sturm ('A Tempestade'), marcando uma oposição clara ao impressionismo francês.
        A visão expressionista encontra suas fontes na defesa à expressão do irracional, dos impulsos e das paixões individuais. No expressionismo, não há uma preocupação em relação à objetividade da expressão, mas sim, com a exteriorização da reflexão individual e subjetiva dos artistas. Em outras palavras, não se pretende, simplesmente, absorver o mundo e reproduzi-lo, mas sim, recriá-lo. Entre suas características, podemos citar: o distanciamento da figuratividade, o uso de traços e cores fortes, a imitação das artes primitivas, etc.
      Tal movimento desenvolveu-se grandemente na Alemanha, especificamente no período após a Primeira Guerra Mundial, sendo um importante instrumento para a realização de denúncias sociais, especialmente em um momento que, politicamente, os valores humanos eram o que menos importava. Na América Latina, o movimento manifestou-se como uma via de protesto político.

                                 Fauvismo ( Século 20 )





     O fauvismo foi um movimento artístico do começo do século XX. Teve inicio em 1901, embora tenha ganhado esta denominação somente em 1905. A palavra tem origem no vocábulo francês fauves que significa feras. Este movimento seguiu características expressionistas. O artista plástico Henri Matisse é conhecido como o pai deste movimento artístico.

             Principais características do fauvismo:

-Uso de cores intensas (rojo, verde, amarelo, azul e vermelho)

- Busca de estabelecer harmonia, tranqüilidade, pureza e equilíbrio nas obras de arte.

- Uso de formatos planos, grandes, simples e com traços largos;

- Intenção de demonstrar sentimentos nas obras;

- Temas preferidos: cenas urbanas e rurais, retratos, ambientes internos, nus e cenas ao ar livre.


    Cubismo ( Século 20 )


Principais características : geometrização das formas e volumes;
 -renúncia à perspectiva;
 -o claro-escuro perde sua função;
 -representação do volume colorido sobre superfícies planas;
 -sensação de pintura escultórica;
 -cores austeras, do branco ao negro passando pelo cinza, por um ocre apagado ou um castanho suave.


              O cubismo se divide em duas fases:

          Cubismo Analítico - (1909) caracterizado pela desestruturação da obra em todos os seus elementos. Decompondo a obra em partes, o artista registra todos os seus elementos em planos sucessivos e superpostos, procurando a visão total da figura, examinado-a em todos os ângulos no mesmo instante, através da fragmentação dela. Essa fragmentação dos seres foi tão grande, que se tornou impossível o reconhecimento de qualquer figura nas pinturas cubistas. A cor se reduz aos tons de castanho, cinza e bege.

     Cubismo Sintético - (1911) reagindo à excessiva fragmentação dos objetos e à destruição de sua estrutura. Basicamente, essa tendência procurou tornar as figuras novamente reconhecíveis. Também chamado de Colagem porque introduz letras, palavras, números, pedaços de madeira, vidro, metal e até objetos inteiros nas pinturas. Essa inovação pode ser explicada pela intenção do artistas em criar efeitos plásticos e de ultrapassar os limites das sensações visuais que a pintura sugere, despertando também no observador as sensações táteis.

 
       Futurismo ( Século 20)



        O movimento Dadá (Dada) ou Dadaísmo foi um movimento artístico da chamada vanguarda artística moderna iniciado em Zurique, em 1915 durante a Primeira Guerra Mundial, no chamado Cabaret Voltaire.

           Principais características



        Oposição a qualquer tipo de equilíbrio. - combinação de pessimismo irônico e ingenuidade radical. - ceticismo absoluto e improvisação. Enfatizou o ilógico e o absurdo. Entretanto, apesar da aparente falta de sentido, o movimento protestava contra a loucura da guerra. Assim, sua principal estratégia era mesmo denunciar e escandalizar.

      Abstracionismo ( Século 20)
 
 
          A arte abstrata existiu desde o princípio da civilização, passando por algumas fases de maior ou menor aceitação. Hoje a expressão é mais usada para nomear a produção artística do século XX, produzida por determinados movimentos e escolas inseridos na arte moderna. Grande parte dos movimentos desse século concedia valor à subjetividade na arte, admitindo distorções de forma que se defrontava com a idéia do renascentista Giorgio Vasari e sua opinião a respeito do valor do artista. Ele acreditava que este valor devia-se a capacidade de representar a natureza com rigor.

        No começo do século XX, antes que os artistas atingissem a abstração absoluta, o termo foi utilizado para se referir a escolas como o cubismo e o futurismo. O abstracionismo divide-se em duas tendências: abstracionismo lírico; abstracionismo geométrico.

 Surrealismo ( Século 20 )
 

         O Surrealismo foi um movimento artístico e literário surgido primeiramente em Paris dos anos 20, inserido no contexto das vanguardas que viriam a definir o modernismo no período entre as duas Grandes Guerras Mundiais. Reune artistas anteriormente ligados ao Dadaísmo ganhando dimensão internacional. Fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas de Sigmund Freud (1856-1939), mas também pelo Marxismo, o surrealismo enfatiza o papel do inconsciente na atividade criativa. Um dos seus objetivos foi produzir uma arte que, segundo o movimento, estava sendo destruída pelo racionalismo.

Características são:

_ Pintura com elementos surreais
_ Formas baseadas na fantasia (sonhos, inconsciente)
_Busca da perfeição do desenho e das cores, dentro da dimensão do imaginário
_Impressão espacial, possuindo ilusões ópticas
_ Dissociação entre imagens e legendas, conjugadas para construção de cenas de sonho ou de ironia.
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